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Miguel Oliveira revela maior complicação na recuperação e fala dos objetivos para Le Mans

Miguel Oliveira regressa à ação de MotoGP este fim de semana no GP de França – depois de quase dois meses afastado devido a lesões sofridas no GP da Argentina.

Em entrevista ao site oficial do campeonato, o piloto português começou por partilhar o que sente por estar de volta à pista: ‘É muito bom, estou muito entusiasmado por poder voltar a andar na moto’.

Sobre a lesão e o processo de recuperação de quase dois meses, Oliveira explicou os principais desafios que enfrentou durante este período:

A recuperação foi longa – não foi das mais difíceis que tive, mas foi muito complicado começar a mexer um pouco o braço sem correr o risco de ter outra luxação da clavícula. Assim, esta foi uma tarefa complicada: tentar aumentar a amplitude de movimento, aumentar a força, mas sem que o dano voltasse. Essa foi a parte complicada do processo de recuperação. E diria que o resto foi bastante tranquilo.

A exigência física do circuito de Le Mans não é algo que preocupe o #88: ‘Todas as pistas são difíceis para conduzir uma moto de MotoGP. Existem os mais bem classificados, mas diria que Le Mans se enquadra na média. Por isso, não estou à espera de nada em particular, apenas da quantidade de tempo de bicicleta que estou a perder – isso vai pesar no meu regresso’.

Quanto aos objetivos, Oliveira não está focado nos resultados: “No fundo, para mim, é fazer com que cada volta conte como uma boa volta, passar por todas as corridas e, principalmente no domingo, tentar terminar melhor do que comecei. Esse é o objetivo realista, diria eu: não me focar em nenhuma posição e apenas construir um ritmo sólido e uma velocidade sólida em todas as sessões.